Como é ser estudante e colaborar no combate à pandemia por COVID-19?

 

Foi em 2020 que surgiu a primeira oportunidade dos alunos da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa colaborarem no combate à pandemia por COVID-19. A par da implementação do sistema de triagem smart (dedicado ao controlo de casos suspeitos de Covid-19), liderado pela Cruz Vermelha Portuguesa.

 

Para muitos alunos, esta foi a prova final de que o seu futuro passa, indubitavelmente, pela Área da Saúde. Que não poderia ter existido outra escolha no ambicionado acesso ao Ensino Superior. Para a Mafalda Santos, aluna de Fisioterapia, “a palavra que define esta experiência tanto a nível pessoal, bem como futura profissional de saúde” é “enriquecedora”.

 

 

“Não podia ter vindo em melhor altura, tinha tempo e vontade para ajudar numa área desconhecida como a COVID-19”

 


A Mafalda desvenda que desde o primeiro dia realizou várias funções, “tanto na parte de logística como na parte de cuidados de saúde direto, literalmente fazia o que fosse preciso. Acredito que em tudo o que realizei deixei um bocadinho de mim e que teve o seu impacto”.

 

“Não seria possível ter melhor conjugação que esta, a parte humana e profissional de mãos dadas. Acompanhar a chegada de um utente até a sua alta é gratificante. Saber que contribuí de diversas maneiras é uma sensação de realização a nível pessoal bastante reconfortante”, continua.

 

Com o apoio incansável de docentes, também eles voluntários e profissionais de saúde, a participação no combate à COVID-19 passou a ser uma experiência de equipa, onde a aprendizagem e evolução são constantes.

 

Segundo conta a estudante, “tem vindo a existir um enorme apoio dos docentes, dando aos alunos um voto de confiança e responsabilidade na representação da ESSCVP-Lisboa na unidade criada para o combate à COVID-19. Esta proximidade, criada por ambos, revela a parte humana incutida pela instituição.”

 

“A partir do momento em que os alunos e os docentes se aventuram juntos num ambiente totalmente desconhecido para ambos, faz com que a proximidade e o apoio se torne genuíno e natural pois, apesar dos docentes serem capacitados de experiencia profissional, e os alunos seus aprendizes, ambos vão diretos ao desconhecido com o único intuito de ajudar no que podem e no que sabem.”

 

 

“Estão em contexto real a aprender e a colocar em prática o que lhes vai ser exigido enquanto profissionais”

 

 

A Professora Leila Sales, Coordenadora da Licenciatura em Enfermagem, reforça que os estudantes “estão a vivenciar oportunidades de aprendizagem únicas, assim como o desenvolvimento de competências técnicas, relacionais e comunicacionais em contextos adversos, revestidas de enormes desafios que certamente lhes trarão benefícios futuros enquanto profissionais de excelência.”

 

Atualmente, diversos estudantes das Licenciaturas em Enfermagem, Osteopatia, Fisioterapia e Imagem Médica e Radioterapia continuam a “motivar sorrisos”, na melhor reabilitação que podemos dar a estes tão queridos utentes, e que tanto precisam”, segundo refere a Mafalda.

 

Na ESSCVP-Lisboa, a proximidade com o corpo docente, a participação na comunidade, voluntariado e o brio profissional são realidades absolutas. Cuidar é uma arte e valores como a humanidade e unidade marcam, inegavelmente, o percurso académico dos alunos, que terminam a sua jornada a pertencer à família Cruz Vermelha. Um local onde podem voltar.

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