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Dia 14 de junho marca o Dia Mundial do Dador de Sangue. O sague tem uma constituição de tal forma complexa e essencial à nossa sobrevivência que a solidariedade para com outros seres humanos doando sangue pode, efetivamente, salvar vidas. Apesar do periodo frágil que vivemos a par do SARS-CoV-2, assim como a doença COVID-19, é possível doar sangue respeitando as Medidas de Contingência dos Serviços Centrais do Instituto Português do Sangue e da Transplantação - IPST, IP.
"O IPST, IP tem por missão garantir e regular, a nível nacional, a atividade da medicina transfusional e da transplantação e garantir a dádiva, colheita, análise, processamento, preservação, armazenamento e distribuição de sangue humano, de componentes sanguíneos, de órgãos, tecidos e células de origem humana."
- A partir dos 18 anos, inclusive;
- Ter pelo menos 50kg;
- Tomar a decisão de dar sangue conscientemente e livremente;
- Sentir-se saudável de uma maneira geral e manter um estilo de vida que seja compatível com a segurança transfusional,
- Atender ao exame médico e responder com sinceridade às perguntas colocadas;
Há certas profissões e hobbies que integram atividades perigosas (avaliadas pelo profissional de saúde que avalia o dador), podendo ser necessário aguardar um período mínimio de 12 horas para reiniciar a atividade.
- Tomar uma refeição ligeira antes de dar sangue;
- Reforçar a hidratação no próprio dia e no dia anterior (por exemplo água e chá)
- Evitar grandes períodos de exposição solar no dia da dádiva;
- Evitar exercício físico no dia da dávida;
O Cartão Nacional de Dador de Sangue identifica o Dador de Sangue e contém os registos das dádivas efetuadas, quando na base de dados do cartão nacional de dador. A apresentação do cartão prova a condição de dador de sangue, nomeadamente, para efeitos de isenção das taxas moderadoras no acesso à prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos termos da legislação em vigor.
O pedido de emissão do cartão é submetido no serviço onde foi realizada a colheita, sendo o Instituto Português do Sangue e da Transplantação,IP responsável pelo seu processamento, emissão e envio ao dador.
O dador de sangue tem direito à salvaguarda da sua integridade física e mental, bem como a ser informado sobre todos os aspetos relevantes relacionados com a dádiva de sangue.
Paralelmente, tem direito à confidencialidade dos dados, ao reconhecimento público, a não ser objeto de discriminação, à isenção das taxas moderadoras no acesso à prestação de cuidados de saúde do Serviço Nacional de Saúde (SNS) (nos termos da legislação em vigor), ao seguro do dador, à acessibilidade gratuita ao estacionamento nos estabelecimentos do SNS aquando da dádiva de sangue e a ausentar-se das suas atividades profissionais pelo período de tempo necessário para a dádiva de sangue.
A aplicação móvel Dador destina-se a promover a dádiva de sangue, pleo que o utilizador terá acesso em tempo real a informação sobre onde e quando pode dar sangue. Assim o dador participa prestanto apoio na gestão da dádiva de sangue, potenciando o seu contributo no momento mais oportuno. A aplicação Dador permite igualmente que qualquer cidadão decida ser solidário e contribua na gestão da dádiva de sangue.