A Fisioterapia no combate à COVID-19

 

A Unidade de Retaguarda Hospitalar de Coimbra, equipada pela Cruz Vermelha Portuguesa, integrou, na respetiva equipa de voluntários, docentes e alunos da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa.

 

Entre as Áreas de Ensino que colaboram no terreno - Enfermagem, Fisioterapia e Osteopatia - estão as alunas Filipa Antunes e Mafalda Santos, do 3º ano do Curso de Licenciatura em Fisioterapia, acompanhadas pelo docente João Casaca (presentes na fotografia), que testemunham diariamente a importância e relevância da Fisioterapia no combate à COVID -19.

 

Na Unidade de Retaguarda Hospitalar muitos utentes conseguiram vencer o vírus e venceram uma batalha, mas a guerra ainda agora começou e o inimigo é mais uma vez invisível. Agora têm de vencer as suas próprias limitações e os seus medos, têm de se superar dia após dia. Têm de aprender novamente a respirar fundo, a vencer a gravidade, a andar, a coordenar movimentos. Aprender novamente a ganhar funcionalidade para alcançarem a qualidade de vida que a COVID-19 lhes tirou.

 

Também nesta batalha a Fisioterapia faz a diferença

 

Os longos períodos de internamento e inatividade (ou baixa atividade) associados às sequelas estruturais (pulmonares e outras) causadas pela COVID-19 deixam alguns destes utentes com limitações graves no seu desempenho diário, até em tarefas que parecem simples, seja pela fadiga, pela fraqueza muscular ou pela descoordenação motora.

 

A Fisioterapia atua no sentido de prevenir e reverter estas limitações, através do ensino, facilitação de movimento, técnicas respiratórias, treino funcional, entre outras. É essencial na redução do tempo de recuperação do utente, maximizando as suas capacidades para atingir a sua funcionalidade e qualidade de vida. 

 

O Fisioterapeuta está integrado nas equipas multidisciplinares que cuidam dos utentes com COVID-19 quer durante o período de internamento hospitalar, inclusive em Cuidados Intensivos, quer no período pós-hospitalar, com o intuito de minimizar sequelas respiratórias, neuromusculares e músculo-esqueléticas, potenciar a sua capacidade respiratória, promover a sua alta precoce e recuperação.

 

 

Autor: Professora Helena Silva

Conselho de Direção da Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa - Lisboa

Área de Ensino de Fisioterapia

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